Atualmente, o país apresenta o segundo maior produto interno bruto do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. Desde a permissão da existência de empresas privadas no país por iniciativa de Deng Xiaoping, no final dos anos 1970, o país tem apresentado taxas anuais de crescimento do produto interno bruto da ordem de dez por cento. Este crescimento baseou-se, sobretudo, nos baixos salários da mão de obra no país, o que fez com que os produtos industrializados do país adquirissem preços extremamente competitivos no mercado internacional. Com isso, os produtos industrializados chineses invadiram os mercados do mundo inteiro.

Gráfico mostrando a evolução do produto interno bruto chinês de 1952 até 2012. Notar o grande crescimento a partir do final da década de 1970, coincidindo com as reformas econômicas de Deng Xiaoping.
Mapa mostrando o produto interno bruto per capita das províncias chinesas. Quanto mais escuro, maior o produto interno bruto per capita. As províncias mais ricas situam-se no leste do país.

Porém esse crescimento industrial não se distribuiu de modo homogêneo no país. Ele permaneceu restrito ao litoral, que apresenta maior facilidade em termos logísticos para a exportação. O interior do país, ao contrário, permaneceu com uma economia atrasada e basicamente agrícola.

A permissão da iniciativa privada, efetuada por Deng Xiaoping, não eliminou totalmente, contudo, as empresas estatais chinesas. Elas continuaram a existir lado a lado com as novas empresas privadas, especialmente em setores estratégicos da economia[1][2].

Referências