São Tomé e Príncipe/História

As ilhas de São Tomé e Príncipe foram desabitadas até 1470. Os portugueses João de Santarém e Pêro Escobar descobriram as ilhas. Quando eles exploraram-as, decidiram que as ilhas seriam boas localizações para as bases de comercialização com o continente.

Mapa da ilha de São Tomé, feito por Johannes Vingboons em 1665.

A ilha de São Tomé foi descoberta no dia de São Tomé em 21 de dezembro de 1470, por João de Santarém, e a ilha do Príncipe foi descoberta no dia de Santo Antão em 17 de janeiro de 1471, por Pêro Escobar. Príncipe foi chamado inicialmente de Santo Antão. Ganhou o atual nome em 1502, em referência ao Príncipe de Portugal para quem foram pagos impostos sobre a produção de açúcar da ilha.

Em 1493, foi estabelecido o primeiro assentamento bem-sucedido em São Tomé por Álvaro de Caminha, que era o donatário da ilha. Príncipe foi liquidado em 1500 sob um arranjo semelhante. Foi difícil a atracção de colonos, a maioria dos primeiros habitantes eram "indesejáveis" enviados de Portugal, a maioria judeus. Com o tempo, esses colonos encontraram no solo vulcânico da região o local adequado para a agricultura, especialmente o cultivo de açúcar.

A cana-de-açúcar e o cacau foram introduzidos nas ilhas, mas a concorrência do Brasil e as constantes rebeliões locais levaram a cultura agrícola ao declínio no século XVI. Assim, as ilhas se tornaram entrepostos de escravos.

Em uma das várias revoltas internas, um escravo chamado Amador, considerado herói nacional, chegou a controlar dois terços da ilha de São Tomé. A agricultura só foi estimulada no arquipélago no século XIX, com o cultivo de cacau e café.

Em 1960, surge um grupo marxista contrário ao domínio português nas ilhas. Em 1972, o grupo dá origem ao MLSTP (Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe). As ilhas alcançaram a independência em 12 de julho de 1975.

Após a independência, foi implantado um regime socialista de partido único e as plantações são nacionalizadas. Em 1985, inicia-se a abertura económica do país e em 1990 foi promulgada uma nova constituição, que institui o pluripartidarismo.