Utilizador:Frederico Viana Silva/Rascunhos

Avaliação e Medição de Existências editar

As existências são constituídas por características físicas objectivas, fluxos de bens, e financeiras, fluxos de capital, onde a vertente é mais subjectiva. Estes atributos são normalmente analisados separadamente de outras questões no interior da organização. A vertente financeira da gestão de existências está ligada à necessidade de medir o desempenho operacional num determinado período de tempo, juntamente com a análise da posição financeira da organização. Os procedimentos contabilísticos para as existências dividem-se no método da avaliação e no método fluxo de existências (Tersine, 1988, p. 447).


Fluxo de custos ou de capital editar

Os métodos do fluxo de existências referem-se à forma como os artigos entram e saiem do stock existente, onde a escolha deste método por parte da gestão irá determinar o fluxo de custos (Tersine, 1988, p. 448)


FIFO editar

FIFO, ou "First In First Out" é um método de contabilização usado quando uma empresa ou indivíduo negoceia um activo fungível do qual compra e vende várias quantidades ao longo do tempo, podendo pelo meio manter um inventório/stock/posição no dito.

Nessa realidade, é necessário saber que activo está a ser vendido em cada momento, apesar destes activos serem na realidade fungíveis. Para isso existem muitos métodos passíveis de ser usados, e o FIFO é apenas um deles. Neste método, o activo que está a ser vendido é sempre o adquirido há mais tempo, "First In First Out" traduz para "O primeiro a entrar é o primeiro a sair".

Isto é relevante para a contabilização de ganhos porque os preços a que se compra ao longo do tempo podem ser substancialmente diferentes, nomeadamente para um investidor, mas também para uma empresa na sua actividade normal.

Para um investidor, existe ainda a questão do timing de geração de possíveis mais-valias, uma vez que a lei fiscal tende a previligiar investimentos a prazos mais longos e penalizar ganhos obtidos em prazos mais curtos. Nesse caso o FIFO tende a ser favorável pois o investimento vendido que se considera é o adquirido há mais tempo.

Para uma empresa, depende. Para bens sob efeitos inflaccionários o FIFO será mais desfavorável pois gerará mais lucros tributáveis, já que os primeiros bens adquiridos serão mais baratos. Para bens sob efeitos deflaccionários, será ao contrário já que os bens mais antigos serão mais caros logo gerarão menos lucro tributável.

LIFO editar

LIFO, ou "Last In First Out" é um método de contabilização usado quando uma empresa ou indivíduo negoceia um activo fungível do qual compra e vende várias quantidades ao longo do tempo, podendo pelo meio manter um inventório/stock/posição no dito.

Nessa realidade, é necessário saber que activo está a ser vendido em cada momento, apesar destes activos serem na realidade fungíveis. Para isso existem muitos métodos passíveis de ser usados, e o LIFO é apenas um deles. Neste método, o activo que está a ser vendido é sempre o mais recentemente comprado, "Last In First Out" traduz para "O ùltimo a entrar é o primeiro a sair".

Isto é relevante para a contabilização de ganhos porque os preços a que se compra ao longo do tempo podem ser substancialmente diferentes, nomeadamente para um investidor, mas também para uma empresa na sua actividade normal.

Para um investidor, existe ainda a questão do timing de geração de possíveis mais-valias, uma vez que a lei fiscal tende a previligiar investimentos a prazos mais longos e penalizar ganhos obtidos em prazos mais curtos. Nesse caso o LIFO tende a ser desfavorável pois o investimento vendido que se considera é o mais recentemente adquirido.

Para uma empresa, depende. Para bens sob efeitos inflaccionários o LIFO será mais favorável pois gerará menos lucros tributáveis, já que os últimos bens adquiridos serão mais caros. Para bens sob efeitos deflaccionários, será ao contrário já que os bens mais recentes serão mais baratos logo gerarão mais lucro tributável.

Custo Médio editar

Custo Específico editar

Custo de Aquisição ou de Mercado editar

Avaliação de existências é normalmente baseada no custo original de um produto. No entanto, há circunstâncias em que esse princípio não é aplicado. A saída mais comum a partir da base de custos ocorre quando o valor de um produto cai abaixo de seu custo original. Quando isso acontece, a diferença deve ser reconhecida como uma perda no período corrente, e as existências restantes devem ser incorporadas nos registos contábilisticos como valor de "mercado" atual. Isto é denominado como a regra LCM (diminuição de custo ou mercado ( em inglês, Lower of Cost or Market)). O termo "mercado" normalmente define-se como o custo de substituição de um produto, seja por aquisição ou produção. Simplificada, a regra significa que as existências devem ser avaliadas pelo seu custo ou pelo custo de substituir, o que for menor. Existências em armazém podem ser avaliados a custos inferiores por várias razões, incluindo a deterioração física, alterações nos níveis de preço, e obsolescência.

Registos de Existências editar

Método de Contagem Periódica editar

Método de Contagem Cíclica editar

Segurança de Existências editar

Os requisitos de segurança variam amplamente entre as organizações e dependem da natureza do material, o seu valor, tamanho, peso, aplicação, utilidade e capacidade de re-venda. Geralmente, quanto mais valioso o produto em questão, maior a necessidade de segurança. Entretanto, alguns produtos caros exigem relativamente pouca protecção devido ao seu tamanho, peso e utilidade limitada (grandes peças, moldes especiais).

Os materiais podem ser salvaguardados através do estabelecimento e aplicação de normas de armazenagem. Auditorias periódicas, de operações de armazenagem pode revelar problemas de segurança existentes ou potenciais. As seguintes medidas devem ser aplicadas às operações de armazenagem:

  • Limitar o acesso a áreas de armazenamento a pessoal autorizado;
  • Contar, pesar ou medir todo o material no momento da recepção;
  • Exigir ordens devidamente autorizadas e requisições para todas as transações;
  • Armazene artigos valiosos em armazéns trancados ou em cofres, se necessário;
  • Manter armazéns fechados e trancados, excepto durante as horas de trabalho;
  • Periodicamente realizar inspecções surpresa às existências em mão, em função dos registos de existências;
  • Investigar o consumo invulgar para uso indevido;
  • Periodicamente, verifique a autenticidade das assinaturas e autorizações;
  • Fornecer ligações de segurança para o pessoal de armazém para se proteger contra as perdas por negligência ou roubo.

O esforço, tempo e dinheiro gasto com a segurança de existências devem ser repartidos entre os produtos, proporcionalmente à sua importância relativa. Em nenhum momento o custo da segurança deve exceder os benefícios que se obtêm a partir dele.