Desde o século XVIII, Cuba baseou sua economia no cultivo da cana-de-açúcar e na produção de açúcar para exportação. Primeiramente, para a Espanha, depois para os Estados Unidos e, com a revolução socialista em 1959 e o embargo econômico estadunidense em 1962, para a União Soviética e os países do bloco socialista. Com o colapso dos regimes comunistas no final da década de 1980, Cuba perdeu esse mercado consumidor, que comprava seu açúcar a preços altamente vantajosos para Cuba. Em busca de alternativas econômicas, Cuba passou então a reduzir o número de funcionários públicos, estimular o turismo e fortalecer os laços com a Venezuela e outras nações amigas no continente americano através da Alternativa Bolivariana para as Américas[1][2]. O turismo sofreu um significativo aumento no país desde 1989, quando o número de turistas estrangeiros foi de 200 000, até 2009, quando o número de turistas estrangeiros superou os 2 000 000. Outro setor da economia cubana que vem sofrendo um grande desenvolvimento é a produção de vacinas para exportação, área na qual o país é um dos melhores do mundo.

Cortador de cana em Cuba
Praia de Varadero, uma das mais famosas praias cubanas

Ao lado do açúcar, outro tradicional produto cubano é o charuto, considerado o melhor do mundo. Sua principal região produtora é a de Pinar Del Río, no oeste da ilha. Assim como o açúcar, a exportação de charutos cubanos também é prejudicada pelo embargo econômico estadunidense. Também a produção de níquel ocupa um lugar importante na economia cubana.

Referências