Civilizações da Antiguidade/Mali: diferenças entre revisões

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<center><bigfont size="+2">'''O Reino de Mali''' </centerfont></bigcenter>
 
[[Imagem:The new mosque in mali atamari.jpg|thumb|300px|right|Mesquita no Mali atual.]] Hoje Mali é um dos países mais pobres do mundo. Infelizmente não é dada a importância devida a sua história, afinal, tem um passado ilustre porque foi um dos reinos mais importantes e poderosos da África.
 
 
 
[[Imagem:The new mosque in mali atamari.jpg|thumb|300px|rightleft|Mesquita no Mali atual.]] Hoje Mali é um dos países mais pobres do mundo. Infelizmente não é dada a importância devida a sua história, afinal, tem um passado ilustre porque foi um dos reinos mais importantes e poderosos da África.
 
Os três reinos mais importantes foram Gana, Mali e Songhai.
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O primeiro dos grandes impérios foi o de Gana, que controlava as rotas das caravanas que transportavam o ouro e o sal além de outras mercadorias preciosas. O reino de Gana caiu ante as invasões dos muçulmanos almorávidas e logo foi dominado pelo império mandinqué do Mali. Muito do que sabemos sobre o Reino de Mali se deve aos ''griots'', que eram os contadores de histórias. Eles percorriam as savanas transmitindo ao povo os acontecimentos de sua história.
[[Imagem:Mapa mali.svg|thumb|250px|leftright|Império de Mali.]]
 
== O Reino de Mali==
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A política desses reinos africanos era caracterizada por um governo forte e por sociedades tribais, baseadas nos parentescos. Não havia fronteiras rígidas ou identidade étnica.
 
==Mari Djata==
[[Imagem:Sunset in Segou.jpg|thumb|300px|right|Rio Níger.]]
 
==Mari Djata==
Sundiata Keita (também chamado Sundjata Keyita or Mari Djata or Jata ou Makhara Makhang Konate) foi o fundador do Reino de Mali e rei do povo Malinqué. Esse povo malinqué vive ainda hoje na África.
[[Imagem:Sunset in Segou.jpg|thumb|300px250px|right|Rio Níger.]]
 
A história desse rei foi contada e recontada pelos ''griots'', ou ''jelis'', como são conhecidos entre os malinqués, portanto existe o lado mágico que está registrado no Épico de Sundiata e é parte integrante da cultura Mande. Até hoje a história é contada, inclusive com todo um ritual e com o uso de máscaras. O épico também faz parte da história que as crianças do Mali, Gâmbia, Senegal e Guiné aprendem na escola, parte de sua cultura.
 
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Foi esse rei quem introduziu o cultivo e tecelagem do algodão e fez do Mali uma das regiões mais ricas em cultivo da África.
 
[[Imagem:Berber Trade with Timbuktu 1300s.jpg|thumb|300px|left|Caravana em Timbuktu nos anos 1300.]]
 
==Navegantes==
 
[[Imagem:Berber Trade with Timbuktu 1300s.jpg|thumb|300px|left|Caravana em Timbuktu nos anos 1300.]]
 
Abubakar II foi um governante destemido e curioso, em seu reinado, no ano 1330, ele enviou uma expedição de duzentos barcos cargueiros para ver até onde ia o Atlântico. Desses duzentos, só um voltou.
 
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O ouro se tornou o produto básico de exportação da África ocidental.
[[Imagem:Djingareiber cour.jpg|thumb|200px|left|Mesquita de Djingareiber.]]
 
==Ensino e religião==
 
[[Imagem:Djingareiber cour.jpg|thumb|200px180px|left|Mesquita de Djingareiber.]]
A religião predominante era o islamismo, que está ligada ao estudo, não só do Corão, mas ao ensino em geral. Embora seja importante fazer um parêntese, para notar que havia na religião várias influências especialmente pagãs. As crianças aprendiam o Corão, mas ainda havia muito de feitiçaria nas crenças populares.