Distrito Federal do Brasil/História: diferenças entre revisões

[edição não verificada][edição não verificada]
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
He7d3r.bot (discussão | contribs)
Atualizando a categoria do livro, com AutoCat (detalhes). utilizando AWB
Adequei a página ao manual de estilo.
Linha 1:
Antes da chegada dos europeus ao continente americano, a porção central do Brasil era ocupada por povos do ramo linguístico macrojê como os akroáakroás, os xacriabáxacriabás, os xavantexavantes, os kayapókayapós, os javaéjavaés etc.<ref>CHAIM, M. M. ''Aldeamentos Indígenasindígenas (Goiás 1749-1811)''. Segunda edição. São Paulo: Nobel, 1983. p. 48</ref>
{{Navegação/Simples|Natureza|Cultura}}
[[File:Kayapo 3067a.JPG|center|300px|thumb|Índias kayapó]]
Antes da chegada dos europeus ao continente americano, a porção central do Brasil era ocupada por povos do ramo linguístico macrojê como os akroá, os xacriabá, os xavante, os kayapó, os javaé etc.<ref>CHAIM, M. M. ''Aldeamentos Indígenas (Goiás 1749-1811)''. 2ª edição. São Paulo: Nobel, 1983. p. 48</ref>
[[File:Kayapo 3067a.JPG|center|300px|thumb|Índias kayapó]]
No final do século XVII, foi descoberto ouro no interior do Brasil, o que motivou a ocupação portuguesa de todo o atual Brasil central. A linha do Tratado de Tordesilhas, que dividia os territórios português e espanhol, passava pelo atual Distrito Federal mas foi desrespeitada pelos colonizadores portugueses em seu avanço em direção ao interior da América do Sul em busca de ouro e pedras preciosas, alargando deste modo as fronteiras do Brasil em direção ao interior. No século XVIII, foi construída a Estrada Real ligando a capital brasileira Salvador até a capital da Capitania de Mato Grosso, Vila Bela da Santíssima Trindade, às margens do Rio Guaporé, na atual fronteira com a Bolívia. A estrada tinha a finalidade de escoar os metais preciosos das capitanias de Mato Grosso e Goiás até o litoral e passava pelo Sertão do Campo Aberto, atual Distrito Federal. Na época, o atual território do Distrito Federal pertencia à Capitania de Goiás<ref>http://www.paulobertran.com.br/bertran/cometa.php</ref>.
[[File:Karte Portugiesisch-Spanischer Verträge.png|center|400px|thumb|Em púrpura, a linha do Tratado de Tordesilhas (1494)]]
[[File:Brazil states1709.png|center|300px|thumb|Divisão das capitanias brasileiras em 1709]]
[[File:Brazil states1789.png|center|300px|thumb|Divisão das capitanias brasileiras em 1789]]
[[File:Ruinas da igreja matriz de Vila Bela 4.jpg|center|400px|thumb|Ruínas da igreja matriz de Vila Bela da Santíssima Trindade]]
[[File:Johann Axmann - Cidade de Goiás.JPG|center|400px|thumb|Pintura de Johann Axmann de 1830 retratando a Cidade de Goiás]]
Com o esgotamento das jazidas de metais preciosos no final do século XVIII, o atual Distrito Federal passou a ser uma região escassamente povoada. Em 1883, o padre italiano João Belchior Bosco teve um sonho profético em que previu uma ''Terra da Promissão'' na América do Sul entre os paralelos quinze e vinte próxima a um lago, o que coincide com a localização do terreno que viria a abrigar Brasília<ref>http://www.jluciano.eti.br/profecias/dombosco.htm</ref>. Para estimular o povoamento e desenvolvimento do interior do país, o presidente brasileiro Juscelino Kubitschek resolveu, na década de 1950, transferir a capital nacional para a região, que é o centro geográfico do país. Deste modo, a nova capital, Brasília, foi inaugurada em 21 de abril de 1960. O planejamento urbanístico da capital ficou a cargo de Lúcio Costa e a arquitetura dos prédios, a cargo de Oscar Niemeyer. O estilo arquitetônico adotado foi o estilo modernista, com formas inovadoras que pretendiam romper os laços culturais com a antiga metrópole portuguesa e sacramentar a autonomia cultural, econômica e política do Brasil.
[[File:Juscelino.jpg|center|200px|thumb|Juscelino Kubitschek]]
[[File:Oscarniemeyer.jpg|center|200px|thumb|Oscar Niemeyer]]
[[File:Mapa brasília pc000279.jpg|center|400px|thumb|Mapa mostrando o Plano Piloto de Brasília em formato de avião (ou, como preferia Lúcio Costa, borboleta)]]
O projeto original previa uma cidade igualitária, onde ricos e pobres morariam no Plano Piloto em residências semelhantes. Porém, na prática, as residências no Plano Piloto ficaram reservadas para os ricos, enquanto que os operários que construíram Brasília foram morar na periferia, nas chamadas cidades satélites, como Ceilândia, Taguatinga, Sobradinho, Guará, Samambaia etc.
[[File:Sobradinho.jpg|center|400px|thumb|Sobradinho]]
Em 1961, ocorreu a primeira modificação no plano arquitetônico de Brasília: a construção, a pedido da primeira-dama Dona Eloá Quadros, do pombal na Praça dos Três Poderes<ref>http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/10.120/3424</ref>.
[[File:Dovecote by Oscar Niemeyer in Brasília.jpg|center|130px|thumb|Pombal da Praça dos Três Poderes]]
Em 1963, foi inaugurado o Santuário Dom Bosco em homenagem ao santo italiano que muitos acreditam ter previsto a construção de Brasília<ref>http://translate.google.com.br/translate?hl=pt-BR&langpair=en%7Cpt&u=http://www.braziltour.com/site/en/cidades/materia.php%3Fid_cidade%3D3097</ref>. Pelo mesmo motivo, São João Belchior Bosco é o padroeiro de Brasília<ref>http://www.salesianost.com.br/pastoral/voce-sabia-que-dom-bosco-e-o-padroeiro-da-capital-federal-brasilia</ref>. Em 1957, já havia sido construída uma pequena ermida em homenagem a Dom Bosco próximo às margens do Lago Paranoá<ref>http://ildesantos.multiply.com/photos/album/42/Ermida_Dom_Bosco</ref>.
[[File:Dom Bosco Brasilia.jpg|center|400px|thumb|Interior do Santuário Dom Bosco]]
A administração pública foi sendo transferida gradativamente para a nova capital. Em 1962, foi fundada a Universidade de Brasília. Em 1970, foram inaugurados o Palácio Itamaraty, sede do Ministério das Relações Exteriores e a Catedral Metropolitana de Nossa Senhora Aparecida. Em 1971, foi inaugurado o Conjunto Nacional, o primeiro ''shopping center'' de Brasília. Em 1972, foram inaugurados a sede do Ministério da Justiça (o Palácio da Justiça) e o mastro da bandeira nacional na Praça dos Três Poderes. Em 1978, foi inaugurado o Centro de Convenções de Brasília<ref>http://publishing.yudu.com/Freedom/Aib28/Doimaginrioaoconcret/resources/62.htm</ref>.
[[File:Aparecida.jpg|center|300px|thumb|Catedral Metropolitana de Nossa Senhora Aparecida]]
Em 1981, foi inaugurado um museu dedicado à memória do fundador de Brasília, Juscelino Kubitschek: o Memorial JK. Em 1986, foi inaugurado o Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, dedicado à memória de grandes nomes da história nacional. Em 1987, a UNESCO declarou Brasília patrimônio da humanidade devido a seu valor arquitetônico. No mesmo ano, foi construído o Memorial dos Povos Indígenas. Em 1997, um fato ocorrido em Brasília chocou o país: cinco jovens atearam fogo no índio pataxó Galdino Jesus dos Santos enquanto este dormia num ponto de ônibus da Asa Sul, bairro nobre de Brasília. Galdino havia participado das comemorações do Dia do Índio, no dia anterior<ref>http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL23764-5598,00.html</ref>.
[[File:UNESCO monument in Brasília.jpg|center|300px|thumb|Marco de Brasília comemorando a declaração pela UNESCO de Brasília como patrimônio da humanidade. Ao fundo, o Museu da Cidade de Brasília.]]
[[File:Brasília, Brazil.jpg|center|300px|thumb|Memorial dos Povos Indígenas]]
Em 2001, foi inaugurado o metrô do Distrito Federal, ligando o Plano Piloto às cidades satélites. Em 2002, foi inaugurada a Ponte Juscelino Kubitschek, ligando o Plano Piloto ao Lago Sul. A Biblioteca Nacional e o Museu Nacional foram inaugurados em 2006.
[[File:JK bridge Brasilia lights.jpg|center|400px|thumb|Ponte Juscelino Kubitschek]]
[[File:Biblioteca Nacional de Brasília.jpg|center|400px|thumb|Biblioteca Nacional de Brasília]]
[[File:Museu Nacional Honestino Guimaraes 01.jpg|center|400px|thumb|Museu Nacional de Brasília]]
{{ref-section}}
{{AutoCat}}