Distrito Federal do Brasil/História: diferenças entre revisões

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[[File:Johann Axmann - Cidade de Goiás.JPG|thumb|Pintura de Johann Axmann de 1830 retratando a Cidade de Goiás]]
[[File:Florianovieirapeixoto.jpg|thumb|Floriano Peixoto]]
[[File:Pedra fundamental.jpg|thumb|Pedra fundamental de Brasília, no Morro do Centenário]]
Antes da chegada dos europeus ao continente americano, a porção central do Brasil era ocupada por povos do grupo linguístico macro-jê, como os acroás, os xacriabás, os xavantes, os caiapós, os javaés etc.<ref>CHAIM, M. M. ''Aldeamentos Indígenas (Goiás 1749-1811)''. Segunda edição. São Paulo: Nobel, 1983. p. 48</ref>
 
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Em 31 de janeiro de 1956, ao tomar posse da presidência da república, Juscelino Kubitschek anunciou sua decisão de transferir a capital nacional para o centro geográfico do país, na região abrangida pelo Retângulo Cruls. Trabalhadores de todo o país se dirigiram ao território que iria abrigar a nova capital, para trabalhar em sua construção. Para abrigar os trabalhadores, estes foram alojados na periferia da nova capital, dando origem às cidades-satélites. Uma destas foi Taguatinga, que foi inaugurada em 5 de junho de 1958, no terreno da antiga Fazenda Taguatinga. Enquanto os trabalhadores ocupavam as cidades-satélites, o coração do Distrito Federal ficou reservado para os prédios projetados por Oscar Niemeyer e Lúcio Costa, segundo o projeto arquitetônico ganhador do concurso público de 1957. A área passou a ser conhecida como Plano Piloto.
Entre a população que migrou para o território da futura capital brasileira nessa época, estavam índios fulniôs procedentes de Águas Belas, em Pernambuco. Eles ocuparam uma área no noroeste do Distrito Federal que passou a ser conhecida como Bananal ou Santuário dos Pajés. Ao longo do tempo, a área também recebeu indivíduos das etnias indígenas brasileiras tuxá e cariri-xocó<ref>http://www.inesc.org.br/noticias/noticias-gerais/2011/outubro/protecao-dos-direitos-indigenas-no-santuario-dos-pajes-em-brasilia-df-laudo-entregue-a-funai-por-antropologos-indicados-pela-aba-esclarece-a-questao/</ref>.
 
A nova capital, Brasília (nome do Brasil na língua latina), foi inaugurada em 21 de abril de 1960. O planejamento urbanístico da capital ficou a cargo de Lúcio Costa e a arquitetura dos prédios, a cargo de Oscar Niemeyer. O estilo arquitetônico adotado foi o estilo em moda na época, o estilo modernista, que se caracterizava pela liberdade de formas.
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Em 2001, foi inaugurado o metrô do Distrito Federal, ligando o Plano Piloto às cidades-satélites. Em 2002, foi inaugurada a Ponte Juscelino Kubitschek, ligando o Plano Piloto ao Lago Sul. A Biblioteca Nacional Leonel de Moura Brizola e o Museu Nacional Honestino Guimarães foram inaugurados em 2006.
 
Em 2011, a Terra Indígena Bananal, também chamada Santuário dos Pajés, localizada no noroeste do distrito, foi alvo de um empreendimento imobiliário promovido pela empresa Terracap que visava à construção de um condomínio de luxo no local. A questão tramita, atualmente, na esfera judicial brasileira<ref>http://www.inesc.org.br/noticias/noticias-gerais/2011/outubro/protecao-dos-direitos-indigenas-no-santuario-dos-pajes-em-brasilia-df-laudo-entregue-a-funai-por-antropologos-indicados-pela-aba-esclarece-a-questao/</ref>.
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File:Pedra fundamental.jpg|Pedra fundamental de Brasília, no Morro do Centenário
File:Juscelino.jpg|Juscelino Kubitschek
File:F29-Com o índio fulniô Lourenço,colaborador em seu trabalho .jpg|À direita, índio fulniô sendo entrevistado por pesquisador
File:Oscarniemeyer.jpg|Oscar Niemeyer
File:Mapa brasília pc000279.jpg|Mapa mostrando o Plano Piloto de Brasília em formato de avião (ou, como preferia Lúcio Costa, borboleta)