Distrito Federal do Brasil/História: diferenças entre revisões

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Em 7 de setembro de 1922, como parte das comemorações pelo centenário da independência brasileira, foi assentada a pedra fundamental da futura capital do país, no Morro do Centenário, na Serra da Independência, a nove quilômetros da cidade de Planaltina<ref>http://www.planaltina.df.gov.br/</ref>.
 
Em 31 de janeiro de 1956, ao tomar posse da presidência da república, Juscelino Kubitschek anunciou sua decisão de transferir a capital nacional para o centro geográfico do país, na região abrangida pelo Retângulo Cruls. Trabalhadores de todo o país se dirigiram ao território que iria abrigar a nova capital, para trabalhar em sua construção. Para abrigar os trabalhadores, estes foram alojados na periferia da nova capital, dando origem às então chamadas "cidades-satélites" (termo hoje substituído por "regiões administrativas"). Uma destas foi Taguatinga, que foi inaugurada em 5 de junho de 1958, no terreno da antiga Fazenda Taguatinga. Enquanto os trabalhadores ocupavam asa cidades-satélitesperiferia da capital, o coração do Distrito Federal ficou reservado para os prédios projetados por Oscar Niemeyer e Lúcio Costa, segundo o projeto arquitetônico ganhador do concurso público de 1957. A área passou a ser conhecida como Plano Piloto.
Entre a população que migrou para o território da futura capital brasileira nessa época, estavam índios fulniôs procedentes de Águas Belas, em Pernambuco. Eles ocuparam uma área no noroeste do Distrito Federal que passou a ser conhecida como Bananal ou Santuário dos Pajés. Ao longo do tempo, a área também recebeu indivíduos das etnias indígenas brasileiras tuxá e cariri-xocó<ref>http://www.inesc.org.br/noticias/noticias-gerais/2011/outubro/protecao-dos-direitos-indigenas-no-santuario-dos-pajes-em-brasilia-df-laudo-entregue-a-funai-por-antropologos-indicados-pela-aba-esclarece-a-questao/</ref>.
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A nova capital, Brasília (nome do Brasil na língua latina), foi inaugurada em 21 de abril de 1960. O planejamento urbanístico da capital ficou a cargo de Lúcio Costa e a arquitetura dos prédios, a cargo de Oscar Niemeyer. O estilo arquitetônico adotado foi o estilo em moda na época, o estilo modernista, que se caracterizava pela liberdade de formas.
 
O projeto original previa uma cidade igualitária, onde ricos e pobres morariam no Plano Piloto em residências semelhantes. Porém, na prática, as residências no Plano Piloto ficaram reservadas para os ricos, enquanto que os operários que construíram Brasília foram morar na periferia, nas chamadaslocalidades cidades-satélites, comode Gama, Taguatinga, Brazlândia, Sobradinho, Planaltina, Paranoá, Núcleo Bandeirante, etc.
 
Em 1961, ocorreu a primeira modificação no plano arquitetônico de Brasília: a construção, a pedido da primeira-dama Eloá Quadros, do pombal na Praça dos Três Poderes<ref>http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/10.120/3424</ref>.