A cidade do Rio de Janeiro no século XX/Primeira metade do século XX (continuação): diferenças entre revisões
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Nessa época, com o aumento da construção de prédios na cidade, aumentou a vinda de trabalhadores oriundos da região nordeste brasileira. Tais migrantes costumavam desembarcar no Campo de São Cristóvão, que se tornou um ponto de encontro dos nordestinos na cidade a partir de então<ref>http://www.feiradesaocristovao.org.br/</ref>.
O final dos anos 1940 foi o auge da boemia no bairro da Lapa. Faziam sucesso bares como o Siri, o café Colosso, o Imperial, o café Bahia e o Capela e cabarés como o Apolo, o Royal Pigalle', o Novo México, o Casanova, o Cu da Mãe e o Vienna Budapeste. Foi na primeira metade do século que se plasmou a típica figura do malandro carioca: terno e chapéu brancos, navalha no bolso, sambista, capoeirista, leão de chácara, vivendo de pequenos golpes, ligado aos cultos afrobrasileiros. Malandros famosos dessa época foram Madame Satã, Beto Batuqueiro, Meia-Noite, Edgar, Miguelzinho e Sete-Coroas. Além da Lapa, outros bairros da cidade também eram pródigos em malandros: Saúde, Mangue, Praça Onze e Cais do Porto<ref>
Em 1947, foi concluído um marco da arquitetura modernista no país: o prédio do Ministério da Educação e Cultura, também chamado Palácio Gustavo Capanema, projetado por uma equipe composta por Lucio Costa, Carlos Leão, Oscar Niemeyer, Affonso Eduardo Reidy, Ernani Vasconcellos e Jorge Machado Moreira, com a consultoria do arquiteto franco-suíço Le Corbusier. No mesmo ano, Reidy começou a planejar o Conjunto Habitacional Prefeito Mendes de Morais, mais conhecido como Pedregulho, em São Cristóvão, visando a abrigar funcionários públicos<ref>http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_ic/index.cfm?fuseaction=marcos_texto&cd_verbete=4442</ref>. O governo federal adquiriu o Palacete Eduardo Guinle para hospedar visitantes ilustres<ref>http://www.governo.rj.gov.br/palaciolaranjeiras_acervo/historico.asp</ref>. O seu jardim tornou-se um parque público, o Parque Guinle.
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