Eletromagnetismo/Campo elétrico: diferenças entre revisões

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Ao contrário do que se pensava até fins do século <font face="timesnewroman" size="3">XIX</font>, as cargas elétricas são quantizadas. Não assumem valores discretos, mas sim são múltiplos inteiros de uma carga elementar. A primeira prova experimental de tal carga foi feita por <b>Helmholtz</b> em 1881 utilizando as leis da eletrólise de <b>Faraday</b>, que diz que a passagem de uma certa quantidade de eletricidade atravéz de um eletrólito sempre causa o depósito, no eletrodo, de uma quantidade estritamente definida de um dado elemento. É portanto proporcional a seu <i>equivalente eletroquímico</i>, dado pelo seu peso atômico dividido pela valência. Mais tarde, <b>Millikan</b> (1910-16) fez o famoso experimento da gota de óleo num campo elétrico (veja mais em [[http://en.wikipedia.org/wiki/Millikan_Oil-Drop_Experiment|Millikan Oil-Drop Experiment]]. Em 1912 <b>Ioffe</b>, na Russia, fez um experimento semelhante ao de Millikan, porém utilizando a irradiação de partículas de metal em pó (suspensas no ar) por luz ultravioleta.
Ao contrário do que se pensava até o século <font face="timesnewroman" size="3">XIX</font>, as cargas elétricas são quantizadas. A menor carga observável existente na natureza, chamada de carga elementar, é a do elétron e que vale <math> e = 1,602177 . 10^{-19} C \,\!</math>. Este valor é também o mesmo da carga do próton, porém no elétron a carga é negativa e no próton positiva.
Todos os experimentos chegaram a mesma conclusão, de que a carga é um múltiplo inteiro de uma carga elementar, e seu valor foi determinado com maior ou menor precisão em cada um deles. O valor aceito atualmente desta carga elementar é <math> e = 1,602177 . 10^{-19} C \,\!</math>. Este é o valor da carga do elétron (negativo) e da carga do próton (positivo).