Marcas nas fotografias de Werner Haberkorn/Viaduto do Chá - São Paulo Fotolabor 69: diferenças entre revisões

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=== Guaraina ===
A marca de remédio '''Guaraína''' foi comercializada na '''década de 1936''', pelo '''Laboratório Raul Leite S/A''', que pertencia a firma Dr. Raul Leite & Cia na cidade do Rio de Janeiro. Por Raul Barreto de Sá, Rodrigo dos Santos Capella e Dr. Mario Gonçalves, que foram os organizadores na fabricação do remédio. A Guaraína surgiu pelo Sport Club que nada mais era, um agrupamento de jogadores de futebol. O nome do remédio “Guaraína” não tem uma definição certa. Mas sua especialidade era para praticantes de esportes, especificamente no futebol, sendo muito forte na época. A medicação foi composta por ácido acetil salicílico que tem como referência a cura da dor de cabeça, gripe e resfriado, não atacando o coração.
 
A Guaraína foi considerada o orgulho químico da indústria, participou do Torneio Aberto de Football de 1937, organizado pela Liga Carioca de Football (LCF). Naquele ano o Raul de Sá além da função de presidente era jogador do clube, tendo uma tarefa em dose dupla, afinal, o treinador deveria ficar em uma saia justa, sendo seu aluno, mas ao mesmo tempo seu chefe.
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No ano de 1938, o clube diminuiu a sua atividade e ficou alguns meses sem jogos, só retornando no ano seguinte. Porém, ao seu retorno o empreendimento do grupo não foi aceito como antes e, com isso acabou sendo fechado. Em dezembro de 1940, a agremiação foi reaberta com o nome de ''Clube Guaraína'', no qual passa a ser eventos sociais ao invés do esporte.
 
As divulgações do remédio eram feitas pelo Dr. Raul Leite e Cia, o qual, ainda em 1941, publicava um folheto informativo chamado '''Almanaque Guaraína''', que fazia os cartazes publicitários com o seguinte slogan '''“Dor, Gripe, Resfriados... GUARAÍNA”''' sempre voltando os cartazes para esse sentido de “Dor, Guaraína”. Vendia-se em tubos e envelopes. Possuíam um concorrente, o Melhoral, que também havia os mesmos efeitos colaterais para o tratamento de dores, redução da febre e dor de cabeça. Hoje em dia, esses folhetos podem ser encontrados e comprados em sites, dando uma ênfase para marcar um período histórico do país.
 
A comercialização '''ocorreu até os anos 1950''', quando o Brasil seria dirigido por Getúlio Vargas, o laboratório passou por um declínio, onde os quatrocentos empregados não recebiam seus salários a oito meses e dando ao início do falimento do laboratório, saindo em manchetes de jornais, na qual o jornal '''Correio da Manhã''' publicava as notícias semanáriasemanário mente, anunciando o acontecimento dos funcionários por não receberem seu pagamento, tornando-se um escândalo.
 
== Referências ==