Guia dos Trouxas para Harry Potter/Magia/Dinheiro


Dinheiro Bruxo
  • tipo = objeto
  • características = moedas
  • Aparece pela Primeira Vez === A Pedra Filosofal ===

Visão Geral editar

O Dinheiro Bruxo existe de três tipos: nuques de bronze, sicles de prata e galeões de ouro. 29 nuques fazem 1 sicle e, em 1 galeão tem 17 sicles.


Descrição Estendida editar

Spoiler editar

Aviso aos Iniciantes: Seguem detalhes que vocês podem não querer ler em seu nível atual de leitura.

O dinheiro bruxo existe apenas em moedas, não há notas de galeões; portanto os bruxos têm bolsinhas de moedas que penduram nos cintos, sob suas vestes, ao invés de carteiras.

Análise editar

No primeiro livro, Hagrid diz a Harry para pagar à coruja 5 nuques pelo exemplar do Profeta Diário. No terceiro livro Hermione paga para a coruja 1 nuque pelo Profeta. Também é comentado no primeiro livro que Harry pagou 7 galeões pela sua varinha; e que Ron estava usando a velha varinha do seu irmão, então se presume que eles não podiam comprar uma nova. No livro quatro, Fred e George estão vendendo Creme de Canário por 7 sicles cada. Isso parece muito caro por uma brincadeira de pouca duração (15 segundos). No livro cinco, o preço de uma cerveja amanteigada no Cabeça de Javali é dito custar 2 sicles. No terceiro livro, Sirius Black, padrinho de Harry admite ter enviado Bichento para colocar o pedido da Firebolt no Correio Coruja, mostrando que os animais podem fazer esse tipo de coisa no mundo mágico.

Perguntas editar

  1. Qual é o papel do dinheiro nos livros, especialmente com referência aos Weasleys e Malfoys?
  2. Os Weasleys são mais felizes do que Harry embora tendo menos dinheiro?
  3. Como Harry viu o dinheiro deixado para ele por seus pais, em vista dos anos que passou com os Dursleys?

Spoiler editar

Aviso aos leitores de nível intermediário: Seguem detalhes que vocês podem não querer ler em seu nível atual de leitura.

Visão Completa editar

A economia do universe de Harry Potter é mais simples do que do mundo Trouxa, e apenas vagamente definida, é apropriada apenas para os leitores dos primeiros livros. É aparentemente uma economia baseada no setor público com o Ministério da Magia sendo o maior empregador e fornecedor de serviços. As taxações, caso exista alguma, para financiar o Ministério nunca foi mencionada.

O dinheiro é baseado em moedas de metais preciosos cunhadas pelos goblins e que não exigem reserva fiduciária. Na série, mais tarde aprendemos que algumas coisas tipo comida, não podem ser produzidas por magia; então devemos entender que uma dessas coisas é cunhagem de moedas. O Banco Gringotes que é dirigido pelos goblins e aquele que cunha as moedas, mantém apenas dois serviços visíveis, os cofres para guardar valores (em geral ouro) e a troca de dinheiro Trouxa por dinheiro bruxo. Não há interesse aparente em depósitos, e não há empréstimos no sentido dos Trouxas.

Embora exista uma variedade de bens de consumo no Beco Diagonal e também em Hogsmeade, parece não haver fábricas ou outras indústrias manufatureiras no mundo mágico. Produtos e bens são feitos por artesãos individuais e pequenas firmas no esquema pré industrial. Com o uso da magia, a produtividade dos artesãos é suficiente para atender a demanda do mundo mágico. Por exemplo, Mr. Ollivander parece trabalhar sozinho fazendo as varinhas mais elegantes. No entanto, mesmo trabalhando sozinho, parece que ele é capaz de entregar varinhas para a maior parte da escola de Hogwarts e a população de 3.000 a 10.000 bruxos na Grã Bretanha.

Os transportes e as comunicações são reguladas pelo Ministério e em alguns casos pertencem e são operadas pelo próprio Ministério (como a Rede do Flu, o Noitêbus e talvez o Expresso de Hogwarts). No entanto, uma boa parte dos transportes e comunicações são individuais, não precisando de infraestrutura pública. Por exemplo, aparatação (que é licenciada com os riscos associados quando usadas por bruxos sem acompanhamento), Portais (também regulados por conta de mal uso), correio coruja e vassouras.

Riqueza e pobreza são temas do universe de Harry Potter, mas como as famílias ricas (como os Malfoys) se tornaram ricos, não sabemos com certeza (embora pareça que sua riqueza tenha sido acumulada através dos séculos por meio de heranças). Muitos personagens trabalham para viver, como no mundo Trouxa. Remunerações e salários variam muito, e muitos personagens se preocupam com suas finanças. Trabalhadores mal pagos como Mr. Weasley, batalham para sustentar suas famílias. Personagens que não conseguem emprego como Remus Lupin, vivem suas vidas à margem, na pobreza.

Não se sabe como é financiada a educação em Hogwarts, O fato de o Ministério mandar, de uma certa forma em Hogwarts, sugere que eles financiem o funcionamento da escola, mas é algo limitado. Reparamos que os alunos são responsáveis por comprar os uniformes, livros e artigos para as aulas, mesmo que tenham algo como bolsas de estudo. Famílias mais pobres, como os Weasleys, devem comprar de segunda mão, para evitar o excesso de despesas. Sabemos que existe alguma forma de empréstimo para os mais pobres, de modo que possam freqüentar Hogwarts; fundos foram levantados para Tom Riddle por exemplo. Isso parece ser feito de maneira informal no entanto, assim como muitas outras coisas no universo mágico.