A Namíbia é composta basicamente por desertos: no litoral, se localiza o deserto da Namíbia; no interior, se localiza o Deserto do Kalahari. Somente no extremo norte do país é que a umidade alcança níveis mais elevados. É a região da fronteira com Angola e a região da Faixa de Caprivi, uma comprida e estreita fronteira com Zimbábue, Zâmbia, Angola e Botsuana.

Duna no Deserto da Namíbia
Cachoeiras Popa, na região de Kavango, no norte do país

O contato do ar úmido do Oceano Atlântico com o ar seco do Deserto da Namíbia causa uma grande concentração de nuvens e neblina ao longo do litoral do país[1].

A fria Corrente de Benguela, que influencia todo o litoral do país, causa a falta de umidade no continente, porém gera abundância de pesca no litoral[2].

Apesar do clima em sua maior parte desértico, a Namíbia possui uma grande diversidade de fauna. Leões, rinocerontes-negros, elefantes, emas, gazelas, javalis, zebras, girafas, gnus, leopardos, guepardos, antílopes-órix (Orix gazella, o animal nacional da Namíbia) e águias-pescadoras-africanas (Pandion haliaetus, a ave nacional da Namíbia) vagueiam pelas suas grandes extensões desérticas.

A vegetação adaptou-se ao clima extremamente seco, gerando plantas exóticas como a Welwitschia mirabilis, planta nacional da Namíbia, que possui somente duas folhas, as quais duram a vida toda da planta, crescendo continuamente e se desgastando nas pontas[3]. Essa planta está presente no brasão da Namíbia.

Em contraste com a aridez da superfície, o subsolo namíbio é rico em diamante, urânio, cobre, zinco e ouro[4].

Referências