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Rayton, eu estava fazendo umas pesquisas sobre o diagrama de Linius Pauling, gostaria de fazer duas considerações:

  1. Não funciona para vários metais de transição - o que revela uma grande brecha na regra;
  2. O diagrama de Pauling não é de Pauling - tal nome é existente somente na língua portuguesa devido a uma má tradução.

Pesquisando, encontrei vários outros métodos de distribuição eletrônica, incluindo um que estudei na oitava série. E nem adivinha, também há muitos átomos que não se encaixam na regra. Mais uma surpresa: não existe sequer uma regra de configuração eletrônica que é váida para todos elementos. Em nenhuma os metais funcionam.

Enfim, gostaria apenas que fizesse um comentário.

Mário Júnior (Discussão)03h10min de 13 de fevereiro de 2013
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Bem isso não é tanto um problema. A questão é a lógica dele permite explicar números quânticos se não o utilizarmos como faríamos para explicar? Ligação covalente não existe mas a estudamos.

A discussão principal era essa é uma lógica de ensino médio que deve ser ensinada cito: Citação: É necessário que o aluno reconheça e compreenda, de forma integrada e significativa, os conceitos referentes à teoria atômica e a distribuição eletrônica segundo o diagrama de Linus Pauling. Essa teoria é um desafio no ensino de química por ser de natureza abstrata, e ao mesmo tempo necessária como fundamento para compreensão dos fenômenos químicos, e atualmente os educadores buscam vários caminhos para a compreensão desse conceito. Por isso se faz necessário o uso de estratégia de aprendizagem como o lúdico escreveu: «SOARES, 2007-Extraído de ludoquimica»

http://ambiente.educacao.ba.gov.br/guias_pedagogicos/1426.pdf

Pode me passar os links? Fiquei interessada.

Analfabeta13h25min de 13 de fevereiro de 2013
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Você pode fazer uma simples busca ao google em inglês, e notará que não encontrará nenhum Pauling Diagram. Pelo contrário, todos resultados são para páginas em português, mais precisamente, brasileiras. Veja, por exemplo, a wikipedia. Só existe a página em português e em espanhol (onde está marcada que não há referências) do tal diagrama. O nome do conceito é Princípio de Aufbau (aufbau em alemão quer dizer construção) ou Regra de Madelung. Veja [1]

Quem fez o diagrama foi Pauli e Hund - e não Pauling. Veja [2]. De fato, Pauling estudou a estrutura eletrônica, mas não tem nada a ver com o diagrama.In his last two years at school, Pauling became aware of the work of Gilbert N. Lewis and Irving Langmuir on the electronic structure of atoms and their bonding to form molecules.[31] He decided to focus his research on how the physical and chemical properties of substances are related to the structure of the atoms of which they are composed, becoming one of the founders of the new science of quantum chemistry. Pauling began to neglect his studies in humanities and social sciences. He had also exhausted the course offerings in the physics and mathematics departments. Professor Samuel Graf selected Pauling to be his teaching assistant in a high-level mathematics course.[32] During the winter of his senior year, Pauling was approached by the college to teach a chemistry course for home economics majors. It was in one of these classes that Pauling met his future wife, Ava Helen Miller.[33]. Este trecho foi extraído da página de Linus Pauling. Veja que não cita o diagrama. Nem na página de Pauling da wikipedia lusitana o cita! E a página já foi destacada.

Quanto aos elementos que não funcionam, na própria wikipedia inglesa (que cita as referências) [3] há: The Madelung energy ordering rule applies only to neutral atoms in their ground state, and even in that case, there are several elements for which it predicts configurations that differ from those determined experimentally. E ainda dá exemplos do erro, como no cobre, crômio e paládio (ambos metais).

Enfim, eu havia falado com o Raylton depois que você saiu pelo IRC, e no fim eu havia concordado que era importante citar o diagrama. Pesquisando melhor sobre o diagrama, encontrei estas informações.

Mário Júnior (Discussão)14h17min de 13 de fevereiro de 2013
 
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Ligação covalente não existe mas a estudamos. ???????? - Como assim não existe? Gostaria destas fontes.

Realmente concordo que estimula a lógica, mas não concordo com necessária como fundamento para compreensão dos fenômenos químicos. A única parte disto que importa é a camada de valência. Eu já até havia comentado com o Raylton, que isto pode ser descoberto com uma simples análise da tabela periódica.

Mário Júnior (Discussão)14h23min de 13 de fevereiro de 2013
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Muito do que se estuda na introdução as "ciências naturais" são conceitos meramente didáticos que nem sequer existem, ou que já caíram em desuso a muito tempo, mas que são mantidos devido há sua facilidade de entendimento para leigos. Um exemplo clássico disso é o tempo absoluto de Newton que estudamos durante todo o ensino médio.

Raylton P. Sousa qualquer coisa estou aqui! =D14h34min de 13 de fevereiro de 2013
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PS:Estou no IRC.

Raylton P. Sousa qualquer coisa estou aqui! =D14h38min de 13 de fevereiro de 2013
 
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Eu comi o dativa, foi mal. Um professor tinha comentado quando estávamos discutindo sobre coisa erradas que eram ensinadas, enfim vide http://pt.wikipedia.org/wiki/Liga%C3%A7%C3%A3o_covalente_dativa

Analfabeta01h44min de 14 de fevereiro de 2013
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Não é que ela não existe! Simplismente não há diferenças entre a dativa e a covalente, mais literalmentte costuma-se separá-las por suas diferentes características! Enquanto na covalente são elétrons de dois átomos que são compartilhados, na dativa é somente de um. Tanto que o segundo parágrafo da sua fonte explica a ligação dativa.

O conceito de ligação dativa realmente é errado, mas ela existe. Para as configurações eletrônicas, simplesmente não existe regra universal.

Mário Júnior (Discussão)03h38min de 14 de fevereiro de 2013
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Eu vou ver se acho tinham me mostrado já que em nível universitário ela não é aceita a algumas décadas, depois dou link se achar.

Analfabeta14h53min de 14 de fevereiro de 2013