Países Baixos/História: diferenças entre revisões

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A foz do rio Reno era território da tribo germânica dos batavos, os quais se aliaram aos romanos e se tornaram famosos por fornecer soldados extremamente hábeis na equitação e na natação ao exército romano. Já a região à direita do rio Reno permaneceu sob controle de tribos germânicas, especialmente da tribo dos frísios.
[[File:Frisian Horse.JPG|thumb|Cavalo frísio, uma raça de cavalos desenvolvida pelos frísios]]
Enquanto isso, no continente americano, as ilhas do Caribe começavam a ser ocupadas por povos do grupo linguístico aruaque procedentes do atual território venezuelano.
[[File:Arowak village.jpg|thumb|Gravura do século XIX representando cabanas típicas da cultura aruaque]]
Com o colapso do império Romano, em 476, os frísios expandiram seus domínios sobre a porção sul dos Países Baixos. Porém não por muito tempo, pois o crescimento subsequente do domínio dos francos anexou toda a região, inclusive a Frísia, no século VIII.
 
A falta de centralização política do império Franco gerou a formação de numerosos pequenos reinos feudais autossuficientes dentro do império. Durante a idade Média, o atual território neerlandês era composto por condados pertencentes ao Sacro Império Romano-Germânico, como Holanda e Brabante. Tais condados, em número de dezessete, passaram a ser conhecidos como Países Baixos, devido à sua pequena altitude. No século XVI, a porção norte dos Países Baixos se revoltou contra o domínio do império Habsburgo, que detinha o controle do Sacro Império Romano-Germânico e fundou a república das Sete Províncias Unidas dos Países Baixos.
 
A partir de 1492, com a descoberta do continente americano por Cristóvão Colombo, a atual porção americana dos Países Baixos foi reivindicada pela Espanha. Os espanhóis escravizaram a população indígena da ilha de Bonaire e a enviaram para trabalhar nas minas de cobre da ilha de Espanhola.
No século seguinte, a república dos Países Baixos se tornou uma potência comercial mundial através da ação de duas companhias nacionais: a companhia Neerlandesa das Índias Orientais e a companhia Neerlandesa das Índias Ocidentais. O país passou a dominar extensas áreas na América (Caribe e nordeste do Brasil), na África (Angola e África do Sul) e na Ásia (Indonésia e Sri Lanka). Foi o chamado "século de ouro" do país, no qual o apogeu econômico coincidiu com o apogeu artístico. Grandes pintores do estilo barroco surgiram nesse século no país, como Johannes Vermeer, Rembrandt, Albert Eckhout, Frans Post e Jan Steen.
 
No século XVI, a porção norte dos Países Baixos se revoltou contra o domínio do império Habsburgo, que detinha o controle do Sacro Império Romano-Germânico e fundou a república das Sete Províncias Unidas dos Países Baixos. A república era controlada pela assembleia dos Estados Gerais, embora a nobreza, representada pela casa de Orange, ainda mantivesse bastante poder.
No século XVIII, a ascensão inglesa no cenário mundial, decorrente da revolução Industrial Inglesa, provocou a decadência econômica dos Países Baixos. Os neerlandeses tentaram reverter a situação com a alteração do nome do país para república Batava, em 1795. Mas, apesar disso, o país não pôde resistir à invasão francesa do país pelas tropas de Napoleão Bonaparte em 1806, o que gerou nova mudança de nome para o país. A partir de então, o país passou a ser chamado de reino da Holanda, tendo como soberanos pessoas escolhidas diretamente por Napoleão.
 
No século seguinte, a república dos Países Baixos se tornou uma potência comercial mundial através da ação de duas companhias nacionais: a companhia Neerlandesa das Índias Orientais e a companhia Neerlandesa das Índias Ocidentais. O país passou a dominar extensas áreas na América (Caribe e nordeste do Brasil), na África (Angola e África do Sul) e na Ásia (Indonésia e Sri Lanka). Foi o chamado "século de ouro" do país, no qual o apogeu econômico coincidiu com o apogeu artístico. Grandes pintores do estilo barroco surgiram nesse século no país, como Johannes Vermeer, Rembrandt, Albert Eckhout, Frans Post e Jan Steen.
[[File:Dutch Empire 2.png|thumb|Em verde, as possessões neerlandesas no mundo durante o apogeu do império colonial neerlandês]]
[[File:West-Indisch Huis.jpg|thumb|Sede da companhia Neerlandesa das Índias Ocidentais em Amsterdã]]
[[File:VOC-huis.jpg|thumb|Sede da companhia Neerlandesa das Índias Orientais em Amsterdã]]
No século XVIII, a ascensão inglesa no cenário mundial, decorrente da revolução Industrial Inglesa, provocou a decadência econômica dos Países Baixos. Os neerlandeses tentaram reverter a situação com a alteração do nome do país para república Batava, em 1795 e o fim dos poderes da nobreza. Mas, apesar disso, o país não pôde resistir à invasão francesa do país pelas tropas de Napoleão Bonaparte em 1806, o que gerou nova mudança de nome para o país. A partir de então, o país passou a ser chamado de reino da Holanda, tendo como soberanos pessoas escolhidas diretamente por Napoleão. Porém, em 1810, Napoleão pôs um fim ao reino, anexando os Países Baixos ao Primeiro Império Francês.
[[File:Flag of the Batavian Republic.svg|thumb|Bandeira da república Batava]]
[[File:Coat of arms Kingdom of Holland 1806-1810 (Lodewijk Napoleon),Gouda.JPG|thumb|Brasão do reino da Holanda, esculpido na prefeitura de Gouda]]
Com a derrota de Napoleão e sua abdicação em 1813, um representante da casa de Orange, Guilherme I, desembarcou no país e assumiu o trono do reino da Holanda.
Com a derrota definitiva de Napoleão na batalha de Waterloo, em 1815, as potências europeias se reuniram em Viena para definir o novo cenário político continental. Foi criado, então, o reino dos Países Baixos, englobando os atuais territórios dos Países Baixos, Bélgica e Luxemburgo. Porém a Bélgica viria a se separar e formar um país independente em 1830.
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