A cultura de Israel é fortemente influenciada pela religião judaica. As três línguas oficiais do país são o hebraico, o árabe e o inglês. O russo também é muito falado devido à recente onda de imigração de judeus russos após o colapso da União Soviética em 1990. O hebraico, após a diáspora judaica a partir do início da era cristã, manteve-se vivo somente como língua litúrgica, isto é, utilizada somente nos rituais judaicos. Como língua cotidiana, os judeus passaram a adotar as línguas locais dos países nos quais residiam. O uso litúrgico da língua manteve-a viva até o movimento sionista no século XIX. Este movimento, que defendia o retorno dos judeus a seu território tradicional na Palestina, defendia também o uso do hebraico como língua cotidiana. Com isso, o hebraico foi revivido e tornou-se a língua principal do novo país. O árabe é falado principalmente pela minoria árabe em Israel.

Menorá (candelabro de sete braços) em frente ao Knesset, o parlamento israelense em Jerusalém. O menorá, além de símbolo religioso judaico, é símbolo de Israel.
Placa trilíngue (em hebraico, em inglês e em árabe) em Israel

O judaísmo é a religião predominante, ainda que seja seguido de formas diferenciadas pela população. Existem desde os praticantes mais rigorosos, chamados ortodoxos, como os praticantes mais liberais. Durante os trinta primeiros anos de Israel, o governo foi dominado pelo Partido Trabalhista, que segue uma orientação laica e socialista. Em contrapartida, o principal partido de direita, o Likud, tem uma maior afinidade com o setor ortodoxo da população.

O islamismo é seguido por uma expressiva minoria da população. Outras minorias são os cristãos e os drusos.

O país possui locais de grande importância religiosa, como o Muro das Lamentações (que é o que restou do segundo Templo de Jerusalém), a Mesquita de Al-Aqsa (que é o terceiro lugar mais sagrado do islamismo, pois, segundo a tradição, Maomé teria visitado o Céu a partir dessa mesquita), a Igreja do Santo Sepulcro (onde Jesus teria sido sepultado) e a cidade de Nazaré, onde Jesus teria passado a maior parte de sua vida.

Um dos elementos culturais mais associados, atualmente, a Israel é arte marcial do krav-magá. Essa arte foi criada na década de 1940 pelo judeu húngaro Emrich Lichtenfeld, sendo utilizada, a princípio, apenas pela elite das forças armadas israelenses. Com o tempo, a arte foi sendo difundida para o resto do mundo, adquirindo uma reputação proporcional à reputação do exército israelense[1].

Referências