RE: Tradução de livro
Desculpe responder a discussão alheia, mas acho que não pode pôr esse livro aqui diretamente no Introdução à física por uma questão de insuficiência matemática. Esse livro em questão é baseado em Cálculo infinitesimal e a introdução não pode(na minha opinião) conter tais elementos.
Outra coisa, se quiser algo para se basear na hora de criar o índice de mecânica, pode usar esse cpa que eu fiz... E tem esse resumo também.
Estão meio incompletos ainda, mas talvez possam ajudar.
Assim que puder comento lá no tópico do fair use...
Com os melhores cumprimentos.
Eu tinha pensado em só trazer os textos que explicam conteúdo sem o uso de cálculo e fazer uma seleção nos exercícios, mas agora pensando talvez seja melhor traduzir somente deixando cada macaco no seu galho...
Sobre cpa sinto falta de conteúdos olímpicos, ime, ita...
Também não querendo me intrometer, mas já me metendo, uma das coisas que sinti falta ao criar Introdução à física/Dinâmica/Decomposição de vetores foi uma explicação simplificada das arc-funções (que se utilizam para ângulos em evidência). A única página que as cita no projeto é Cálculo (Volume 1)/Análise de funções elementares (2), que abrange um conteúdo super avançado. Vocês acham que é muito ruim criar uma página no Introdução à física contendo algumas noções básicas de trigonometria?
Depende
O foco do livro é ensino médio, geralmente temos 2 linhas
3 anos:
- 1 ano-Introdução a vetores e Cinemática(diferentemente do livro sem leis de newton nem nada) e termodinâmica(dependendo introdução a optica e/ou introdução a ondulatória(podendo chegar a metade do conteúdo)
- 2 ano-Dinâmica, estática, hidrodinâmica e optica
- 3 ano-Elétrica e revisão de mecânica, MHS e ondulatória
Há colégios que adiantam a matéria do 2 no 3. Trigonometria é matéria de 1 ano nos colégios que eu conheço fiz essa listagem basendo em 4 colégios do Rio e 1 paulista.
Entretanto o livro do Ramalho que é um dos mais difundidos(número de vendas) atualmente(apesar de meus dois ex-professores dizerem que era horrível era até adotado na minha escola) diz que mecânica deveria ser 1 ano termologia e optica 2 e elétrica 3. Entretanto não sei se alguma escola adota isso, por acelerar demais os conteúdos e deixar pouca mecânica no final...
Enfim se for para cinemática ou vetores sou contra...
Se se lembrarem da sua época de escola...
Geralmente existem 2 saídas ou a escola deixa matemática dar essa parte de vetores(meu professor comentou que trabalhava em 2 escolas assim) ou dar somente noções básicas(regra do paralelogramo e lei dos cossenos e deixar o resto para álgebra linear)
Eu realmente acho que na maioria das escolas nem se estuda as arc-funções, e não sei vai muito profundo nas funções trigonométricas, e é com isto que me preocupo (e como eu disse, não há página alguma no projeto que explique tal conteúdo, por exceção da página no livro de cálculo).
Somente para fins comparativos, na minha escola é assim:
- 1° ano - mecânica (exceto MHS, estática e mecânica dos fluídos);
- 2° ano - estática, mecânica dos fluidos, termodinâmica e óptica;
- 3° ano - o restante.
Se você estiver falando de funções arco cosseno, arco tangente... na minha houve um trabalho especial no 3 ano, geralmente se volta e dá uma profundidade maior no 3 ano quando é revisada a matéria toda...
Isso acaba por atrapalhar, mas conhecimentos básicos o aluno tem resolver lei dos cossenos, lei dos senos, equações simples trigonométricas é essencial.
Talvez depois poderíamos criar física para 9 e 8 mais simples, mas acho que deve ser dado do simples à forma complexa mesmo. Algo que deixe o aluno que entre no 1 ano e chegue para resolver a OBF, entende?
O ideal seria fazer seções dentro dos módulos aprofundando quando crescer demais como esse. Entretanto nesse caso específico não gostei do tamanho, pois esse assunto é mais matemática que física assim como derivada e integral é usada na física, mas nenhum professor física ensina derivada profundo no ensino médio(tive no máximo 3 ou 4 aulas sobre isso...). O que eu quero dizer você não tem ou deve tentar ensinar álgebra linear em um módulo deixe isso para a matemática(para se ter uma ideia recebi só desse assunto sem exercício umas 15 folhas de teoria) não há menor condição de passar toda teoria deve-se dar somente os instrumentos essenciais resumindo e voltar rapidamente para física. Entretanto isso não significa encolher demais e faltar ferramentas.
Depois eu dou uma olhada.
Sim, concordo contigo que isto é assunto da matemática, e não da física, mas o problema é que é muito pouco abordado nas escolas (bem como você mencionou) e eu nem posso utilizar algum link para alguma página do projeto (simplismente porque a única página existente no projeto é de um wikilivro para universitários), então eu pensei em abordar o básico sobre as funções da trigonometria.
Creio que só colocar uma nota não seja o suficiente. Como eu disse, seria necessário criar uma página.
A conversa rendeu, hem?
Topam um IRC hoje, antes das 3h da tarde, para conversar sobre isso?
Aproveitando me deparei pesquisando sobre o assunto que as escolas estaduais do rio de janeiro são aconselhadas a não lecionar(necessariamente) em física cinemática, termometria, dilatação, óptica geométrica. Não sei o que foi pior o fato de dizer que esses conteúdos são secundários ou a alegação de cinemática ser constituída de formalismo matemático.
Bem quem sou eu para criticar uma comissão formada por professores, mas acredito que isso seja acreditar na mediocridade...(desculpem se não concordarem, isso acabou virando um desabafo)
Enfim os links podem te dar ideia da ordem de conteúdo [mínimo de física] e o de matemática(parece que tem todos os conteúdos"comuns")
Realmente, o conteúdo considerado mínimo pela secretaria de educação do Rio de Janeiro, é muito superficial. A funcionalidade principal da física nas escolas, por exemplo, eu acredito que seja desenvolver o raciocínio e a habilidade matemática dos alunos. Pareceu que decidiram implantar uma educação baseada no dia-a-dia. Mas afinal, devemos somente ter conhecimento das coisas do nosso dia-a-dia?
Essa questão é fundamental para o livro.
Como pode se esperar que um estudante de engenharia não saiba resolver problemas básicos de cinemática e dilatação. Tudo isso deveria ser excluído desse futuro universitário? Concordo que essa física seria a ideal para quem for fazer áreas ligadas a biológicas ou humanas, mas para um aluno que queira estudar exatas acho que não.
O segundo ponto seria qual o foco desse livro. Acredito que os exercícios definiram nosso livro(até hoje só conheci um livro ser citado por ser brilhante na teoria-Física clássica- os demais são por seu exercícios).
Enfim(sem enrolar mais) você havia concordado em dividir por nível de dificuldade as questões anteriormente. Os níveis que estou pensando hoje seria:
- Questões básicas para fixação da fórmula
- Questões regulares que lembrem dificuldade de provas não específica de vestibulares
- Nível de provas de segunda fase (ex. fuvest)
- Nível ITA e Saraeva(não sei se conhece, mas é um livro clássico no ensino de física-possui um alto nível)
- IME(integração com conteúdos tradicionais da prova deles, é interessante por criar uma interligação)
- Olímpico, Irodov e Kossél(dois ultimos são autores que também são respeitados-servem como fonte)
Usei os autores para ilustrar basta jogar na internet e tem problemas para se ter ideia do nível que estou falando. Porque tantos níveis, pois a ideia é que o livro vá do básico ao avançado.
Essa divisão é um esboço usei nome de livros, provas e de autores para se dar uma ideia do nível e não para fazer uma preparação exclusiva para aquilo, ou seja, o fato de ter uma seção somente do IME é por que eu considero o modelo da prova deles interessantes por alguns temas(principalmente elétrica, os demais nem tanto), por um lado várias questões seguem o modelo que quero, por outro várias não trarei um exemplo melhor depois. Enfim a divisão que pensei:
- Questões sem raciocínio
- Questões medianas
- Difíceis
- Com racíocinío complexo
- Integrando conteúdos
- Questões realmente difíceis de alto grau de dificuldade(complicada criação)
Achei legal, só que eu trocaria o lugar do tipo 5:
- Questões sem raciocínio
- Questões medianas
- Integrando conteúdos
- Difíceis
- Com racíocinío complexo
- Questões realmente difíceis de alto grau de dificuldade(complicada criação)